sábado, 21 de julho de 2018

Preciso admitir. Eu ando incomodada com o Instagram. Não só ele, mas com as mídias sociais em geral. Parece haver uma necessidade de likes e elogios. Vivemos em uma era onde ninguém sabe ouvir, mas todos querem ter voz. Inclusive eu. E esse deve, provavelmente, ser um dos motivos pelo qual eu ainda não larguei todos. Principalmente entre os mais jovens, ele se tornou um festival de selfies, com legendas sem sentido, sorrisos forçados e gritos de atenção. Cabelos voando, corpos enquadrados. Quem fala mais alto? Quem tem mais likes ou quem se expõe mais?

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Ode ao Studio Ghibli

    Há menos de um ano me propus o seguinte desafio: ver todos os filmes do Studio Ghibli. Ou, pelo menos, a maioria deles. Até a época só tinha visto A viagem de Chihiro, e confesso que não fui arrebatada como muitos (pode me crucificar, não ligo). Comecei pelo mais recente, As Memórias de Marnie, que me emocionou profundamente, mesmo não sendo (de longe) um dos seus melhores filmes. Passei pelo aclamado Vidas ao Vento, que achei metade bem arrastado; me apaixonei por Meu Vizinho Totoro; entrei de cabeça no universo da Princesa Mononoke e me vi como Kiki, em O Serviço de Entregas da Kiki; e quase morri de tanta aflição ao assistir Túmulo dos Vagalumes.
   Com mais de 30 anos de história, o Studio Ghibli entrega toda vez animações de qualidade, sem serem infantis demais, tocando adultos e crianças com suas histórias e com a beleza das suas produções. Confesso que não consigo mais ver um filme da Disney ou da Pixar sem pensar no Studio Ghibli, e em cada filme que me tocou, que aos meus olhos e ouvidos sempre soam como poesia, como um retorno à um lugar calmo, no qual eu sempre poderei desfrutar. Obrigada, Ghibli, por me mostrar que ainda existe sim, animações boas e que tocam bem no fundo da alma. Sempre serei eternamente grata por redescobrir ali a criança que existe em mim.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Café Society

   Finalmente de volta ao blog para falar de ninguém mais, ninguém menos que Woody Allen e seu novo filme. Talvez você esteja lendo em outro ano (ou só 2017), mas estou falando de Café Society. Para mim, foi um dos filmes mais aguardados de 2016, cheguei a fazer vários planos de ir ao cinema vê-lo, mas acabou sendo pelo TPB mesmo. E te falar... Ainda bem.

   Embora os últimos filmes do diretor, como Magia ao Luar ou Homem Irracional, tenham sido um tanto fracos, nada se compara à irregularidade deste. Confesso que fiquei com um pé atrás desde que soube que Kristen Stewart estava escalada, mas assisti esperando algo bom. Tiveram momentos em que me surpreendi com a atuação dela, mas, em certos momentos, a mesma continua sem expressividade e sem comover. Queria muito ter visto mais da Blake Lively, que em pouco tempo de tela me cativou totalmente. A parte em Los Angeles foi bem fluida, mas quando o núcleo passou pra NY fiquei olhando pro relógio e tive que me segurar bastante pra ver quanto tempo ainda faltava pro filme acabar. Entendo que o final entrega algo que acontece frequentemente porém, eu esperava algo melhor, ainda mais do mestre Allen. Enfim, agora é esperar pelo próximo ano.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Boyhood: da infância à Juventude

 Hey, pessoal! Tô de volta. Dessa vez, falando sobre Boyhood. Há algum tempo estava curiosa pra ver - na verdade, estou vendo os filmes atrasados da listinha (rs). -
Realmente não há muito a dizer, é uma história bem tocante, não por reviravoltas ou algo assim, mas por ser incrivelmente simples; é a história das nossas vidas, pedacinhos que marcam e no final formam as lembranças. Você sabe: uma briga, os amigos do colégio, a primeira paixão, como o próprio diretor Richard Linklater disse no vídeo falando sobre o filme: "Uma só história feita de muitos pedacinhos".
 Ao contrário dos filmes que eu coloco a minha "crítica", esse eu vou deixar como uma "lição de casa" para cada um, tirem suas próprias conclusões (e me contem depois, rs.)

Até a próxima!

sábado, 13 de junho de 2015

Ninfomaníaca, vol. I e II

 Hoje eu estou 'trabalhada' nos filmes polêmicos. Esse aqui é um bem famoso e que assisti recentemente. Eu, sinceramente, gostei pra caraca. Antes de assistir tinha chegado a pensar que era só sexo e iria ser algo enfadonho, mas não, o filme vai muito além disso.

 Largada e machucada num beco, Joe é encontrada por Seligman, que cuida dela e depois disso, ela começa a contar sua história para ele. Um breve resuminho, rs.
 O vol. I é o 'nascimento' de sua personalidade, digamos assim. Joe conta como se tornou ninfomaníaca desde sua infância, com uma amiga que a acompanhou até o começo da vida adulta, mas 'vai para o outro lado', e sua primeira transa, que mesmo sendo com alguém insignificante para ela na época, (alguém só para tirar sua virgindade) se tornaria alguém especial. É quase impossível não acompanhar a história sem querer saber mais. O espectador fica sedento pelo segundo volume para acompanhar mais sobre a protagonista.

 Vol. II é bem mais sombrio e ele termina de encaixar as peças deixadas pela história do primeiro. Joe perde sua sensibilidade, o amor de sua vida, e quer algo novo. Procura entre sexo, o sadomasoquismo, tenta se 'curar' de sua doença, mas acaba a aceitando.


 Acho que o filme é tão bom pois, mesmo sendo sobre uma ninfomaníaca contando sua história, o foco não é só a ninfomaníaca e sua ânsia por sexo, mas a análise de Seligman sobre cada parte da vida da mesma, como ele a influencia para dar os nomes dos capítulos da história dela e ele ser a única pessoa 'imparcial' que ouviu a sua história. Há até uma certa poesia nas cenas com o pai, e como ela sempre manteve o hábito de ir ao parque e observar a natureza. O final, impressionante. Não tinha pensado que o final teria tanto peso. Indescritível.

Até a próxima

La vie d'Adèle

  Então... Foi difícil. Sim, eu sei que 'Azul é a cor mais quente' foi um filme aclamadíssimo, por isso ansiei por assisti-lo, mas minhas expectativas foram dissipadas. Não tenho nenhum problema em assistir filmes com cenas de sexo ou homossexuais, mas não consigo expressar muito bem o que senti ao ver esse filme. Foi tudo demais, sexo demais, paixão demais, vazio demais. Vazio pois é isso o que Adèle é. Vazia. Ela tenta o filme todo preencher com paixões, principalmente por Emma, mas não tenta se encontrar, se satisfazer, se amar. Emma é fria, egocêntrica, e um tanto cínica. Não gostei.

  As duas primeiras horas foram até interessantes de assistir, mas depois o filme foi se arrastando e acabou não agradando. Esperava, até por ser Francês, uma certa "poesia" mesmo em tanta polêmica. Mas o filme é só a passagem de uma adolescente para a vida adulta tentando se descobrir e não passa disso. Não há um amor verdadeiro, não há sonhos e expectativas em Adèle. Como eu disse, vazio.

  Mas algo tenho que frisar, a atuação da Léa Seydoux e de Adèle Exarchopoulos foi excepcional. É bem difícil ver algum filme hoje em dia em que é possível acreditar nos atores por tamanha competência.

  Arrastado e vazio. Em resumo, foi exatamente isso o que levei de 'Azul é a cor mais quente'.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Músicas de Bond

  Como já puderam reparar pelo título, hoje irei falar de 007! Sou uma fã do agente britânico desde criança, mas apenas há alguns anos que pude sentir o gostinho de ter todos os filmes. Demorou um tempo pra assistir tudo, afinal eram 22 filmes (não incluindo o Skyfall). E se tem algo que todo fã adora ver são os créditos iniciais e suas canções. Muitas são toscas e nem tem a ver com o estilo 007 clássico, mas há outras que entram na cabeça pra não sairem mais.


1 - Skyfall - Adele

Não poderia faltar. NUNCA.
Operação: Skyfall foi o último filme lançado do agente, em 2012. Como eu, muita gente considera o filme um dos melhores de todos e a canção não fica atrás. Dá pra reparar de cara aquele estilo bem marcante e orquestral das canções antigas. Na voz da Adele então... Incrível.


2 - You Know My Name - Chris Cornell


Outra música da era Daniel Craig. Juro que não ia muito com a cara dele; parecia mais o Tintin. Mas depois das cenas de abertura e dessa música, não teve como, gostei demais. Voltando pra música, sempre gostei mais das com pegada clássica e essa não fica longe disso. Essa música faz um leva e traz sensacional entre a orquestra e o rock. Sou totalmente apaixonada.


3 - Diamonds are Forever - Shirley Bassey

Muita gente não gosta, muita gente provavelmente ficará com raiva. Não ligo. Diamonds Are Forever tem um valor sentimental absurdo pra mim; último filme do Sean Connery.


4 - Goldfinger - Shirley Bassey

Tanto a música como o filme são eternos clássicos. Não tem como não gostar. Sem mais.


Bem, essas são as minhas favoritas. Mas é claro que também canto as outras (e fico enchendo o saco com Die Another Day por motivos óbvios.)

Espero que tenham gostado da minha playlist. Eu com certeza amei escutar tudo de novo!

Até a próxima.